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Qual a relação desta foto de nosso fundador Cameron Cross com William Ury, uma dos palestrantes mais comentados do SXSW 2024?
Ambos concordam que o grande desafio do mundo interior e do exterior é lidar com nós mesmos! Pausas e silêncios nos impedem de reagir sem pensar. Seja em frente a uma árvore centenária ou diante de uma mesa com computador, a comunicação intrapessoal pode ser a solução para alguns conflitos.
Interessante analisar que essa pauta foi debatida, justamente, em um ambiente de pouquíssimo silêncio! O South by Southwest, mais conhecido como SXSW, acontece em Austin, no Texas, e é um dos eventos mais importantes da atualidade, reunindo pessoas do mundo inteiro durante dez dias para debater temas como inovação em mídia, interatividade, comportamento, música e consumo. Com última edição realizada nesta semana, a proposta do SXSW é basicamente transformar o mercado e abrir espaço para grandes pensadores e estudiosos compartilharem suas ideias.
Em meio a inúmeras apresentações e conversas, William Ury trouxe à tona questões um tanto existenciais, mas que são fundamentais para a sustentabilidade das relações, dentro e fora do trabalho. Algo que The Crossroads Collective vem observando à medida que implementa projetos em organizações privadas, públicas e do terceiro setor.
Segundo o especialista, o cerne da questão é entender que o maior obstáculo para conseguirmos o que queremos não é a dificuldade que encontramos nos outros, mas em nós mesmos. “Nossa tendência natural é reagir antes de pensar. Se você deseja influenciar os outros, primeiro precisa acertar as coisas consigo mesmo. A negociação é um jogo que começa internamente. O maior obstáculo na negociação somos nós mesmos”, enfatizou nas reportagens que foram reverberadas em vários países.
No SXSW 2024, Ury explicou três passos para lidar com situações conflituosas, que fazem parte de seu recém-lançado livro, ainda não traduzido em português: “Possible: how to survive (and thrive) in a age of conflict”, que recentemente ganhou uma divulgação espontânea ao ser fotografado nas mãos do presidente norte-americano Joe Biden.
O antropólogo de formação e cofundador do programa de negociação de Harvard afirma que a principal mensagem é não ver o conflito como algo negativo, mas como um processo inteligente – e, muitas vezes, criativo.
“Tendemos a pensar que o conflito é algo negativo, mas faz parte da nossa natureza. E a saída central costuma ter três caminhos: entender, abraçar e transformar, principalmente por meio da criatividade e da colaboração. Precisamos de mais conflitos, e não menos. As melhores decisões geralmente surgem de uma negociação”.
Ury lembrou que vivemos uma era em que as estruturas são mais horizontais na tomada de decisões – ou seja, com mais pessoas envolvidas. É por isso que passamos grande parte de nossas vidas pessoais e profissionais negociando. De forma prática, William Ury apresentou uma espécie de organograma de solução de conflitos, que basicamente traz três pilares fundamentais:
São alguns dos métodos nos quais apostamos em nossos processos de aprimoramento de lideranças e fortalecimentos de equipes. Uma das metodologias que adotamos é a TCI – Terapia Comunitária Integrativa, criado pelo Dr. Adalberto Barreto no Brasil, e disseminada em 25 países, é uma técnica de acolhimento e escuta, que nos permite identificar as dores e também as estratégias de superação. O diálogo interno associado a uma postura solidária dentro de grupos, pode nos levar a aprender com os conflitos e tê-los como aliados.
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